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Dr. Luiz Fernando Dale para o Portal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz Infertilidade: O que pode ser feito?

No contexto do mês da Conscientização da Infertilidade, o responsável do Ambulatório de Reprodução Humana do IFF/Fiocruz, Luiz Fernando Dale, foi consultado sobre este problema de saúde que afeta milhões de pessoas no mundo

Por Mayra Malavé-Malavé (IFF/Fiocruz)

Ao longo de junho, comemora-se no mundo o mês da Conscientização da Infertilidade, com o intuito de trazer à sociedade a reflexão sobre os cuidados com a fertilidade humana, pois os problemas para casais engravidarem é uma condição cada vez mais comum na vida moderna. Então, é necessário sensibilizar a população sobre as formas de cuidar da capacidade de procriação, falar sobre os tratamentos disponíveis para prevenir ou reverter a infertilidade em homens e mulheres, bem como combater os estigmas sociais que possam existir em torno às dificuldades de reprodução humana.

O responsável pelo ambulatório de Reprodução Humana do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Luiz Fernando Dale, comenta que a infertilidade se refere à incapacidade de um casal conseguir engravidar, após um ano de vida sexual sem contracepção.

Conforme a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), no Brasil, cerca de 8 milhões de indivíduos podem ser inférteis.

Dados
Estatísticas internacionais alertam sobre o aumento da infertilidade nos últimos anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade é um problema de saúde global que afeta entre 48 milhões de casais e 186 milhões de pessoas no mundo, o que representa 15% da população total do planeta. Conforme a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), no Brasil, cerca de 8 milhões de indivíduos podem ser inférteis. Dados do relatório do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (Desa), das Nações Unidas (ONU), publicado em 2019, advertem sobre a baixa da taxa global de fertilidade nos últimos anos. A pesquisa reflete uma queda de 3,2 nascimentos por mulher, em 1990, para 2,5, em 2019, projetando a continuidade da baixa da natalidade para 2,2 nascimentos por mulher, em 2050, sendo que é necessário um nível de fecundidade de 2,1 nascimentos por mulher para evitar o declínio da população.

Detecção
Embora esses dados sejam preocupantes, em contrapartida, a reprodução humana é um dos ramos da medicina com mais avanços significativos nas últimas décadas. Sobre o processo da avaliação inicial do casal com dificuldades de fertilidade, Luiz Fernando Dale explica. “A pesquisa é feita com base em três pilares: a avaliação da ovulação, a avaliação do esperma e a avaliação do caminho que eles vão percorrer para se encontrar, ou seja, do útero e das trompas de falópio. Nesse sentido, temos exames específicos para cada um desses segmentos: fazemos um estudo hormonal, para ver a parte ovulatória, um espermograma, para avaliar a quantidade e qualidade do esperma, e uma radiografia das trompas de falópio, para saber se essas trompas são permeáveis, se esse útero tem ou não algum problema. Vários outros exames também podem ser feitos a partir desses três primeiros, dependendo de cada resultado, o especialista em reprodução humana indicará determinado tratamento ou determinada forma de suplantar a infertilidade”.

Causas
A infertilidade pode ser causada por muitas razões, sejam fatores masculinos, fatores femininos, uma combinação de ambos e, inclusive, às vezes é possível não saber o motivo da infertilidade, o que é chamado de ‘infertilidade idiopática’. De qualquer forma, tanto em mulheres quanto em homens, fatores ambientais e de estilo de vida (como tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade e exposição a poluentes ambientais) têm sido associados a menores taxas de fertilidade.

Para descobrir o que está causando os problemas de fertilidade, a orientação de Luiz Fernando Dale é consultar sempre um médico especializado em reprodução humana. “Às vezes, os pacientes procuram um ginecologista, mas, em geral, o ginecologista talvez não tenha o conhecimento aprofundado da reprodução humana, ele é capaz de dar uma orientação, mas quando se aprofunda na pesquisa e no tratamento, talvez não seja a área de foco desse profissional. Do lado masculino, a maioria dos urologistas são cirurgiões com foco em rins, bexiga e próstata, raramente tem urologistas que se ocupam da parte de reprodução. Por isso, o conselho é após consulta com o ginecologista ou urologista, procurar o referenciamento médico para o especialista em infertilidade, que se ocupará de analisar o casal que está tentando engravidar para indicar o melhor tratamento”.

Hoje, para reverter a infertilidade os especialistas em reprodução humana contam com: tratamentos clínicos, cirúrgicos e laboratoriais.

Tratamentos
Os tratamentos, baseados nos três segmentos antes abordados, serão indicados após um diagnóstico claro. “Muito se fala sobre ‘esterilidade sem causa aparente’ ou ‘infertilidade idiopática’, mas nesse grupo de casais é possível que estejam em falta de algum determinado exame, ou tenham feito algum exame que foi mal realizado ou que foi mal interpretado, então, certamente a infertilidade idiopática se reduz muito a um pequeno grupo de casais que vão ter esse diagnóstico correto”, explica Luiz Fernando Dale.

Seguindo com os tratamentos, eles podem ser: laboratoriais, cirúrgicos e clínicos. Conforme explicado pelo especialista em reprodução humana do IFF/Fiocruz, os tratamentos clínicos “são aqueles em que são realizadas algumas orientações para indicar alguma medicação para o casal fazer esse tratamento em casa, seguindo as indicações. Os tratamentos cirúrgicos, são aqueles em que procuramos retirar uma obstrução, um impedimento, uma alteração do útero, das trompas ou na cavidade abdominal que estejam impedindo a concepção. Esses tratamentos são feitos através de videohisteroscopia ou videolaparoscopia. Já os tratamentos de laboratórios, são aqueles em que trabalhamos com os espermatozoides e óvulos no Laboratório para que se consiga essa concepção através da inseminação artificial ou da fertilização in vitro”.

Luiz Fernando conta como são realizados os procedimentos de laboratórios. “No caso da inseminação, tendo trompas saudáveis e uma ovulação ocorrendo, são colocados os espermatozoides dentro do útero para assim obter uma probabilidade de gravidez em determinadas indicações. Outro tratamento deste tipo é a fertilização in vitro, que já é um passo além, utilizado em pacientes com diversos diagnósticos e indicações, por exemplo, nos casos de obstruções do caminho, em que o óvulo não consegue encontrar o espermatozoide, então essa fertilização é feita no Laboratório para que o embrião possa ser colocado no útero”, esclarece Dale.

Dr. Luiz Fernando Dale
Dr. Luiz Fernando Dale

Dale comenta sobre os serviços realizados no IFF/Fiocruz. “Temos a possibilidade de tratar os casos de infertilidade clínica, assim como os casos cirúrgicos, mas, infelizmente, hoje na esfera pública do país, os serviços que trabalham com reprodução assistiva nos laboratórios são muito poucos, no Rio de Janeiro não temos, somente alguns outros locais do Brasil, como São Paulo, Minas Gerais, Recife e Brasília contam com serviços públicos que auxiliam a parte do Laboratório de Fertilização”.

“No caso das mulheres, a idade é um fator que influencia as chances de gravidez”, Luiz Fernando Dale, especialista em reprodução humana do IFF/Fiocruz

Idade: fator determinante
Nas mulheres, com o decorrer do tempo, aproximadamente após os 30 anos de idade, as reservas de seus óvulos diminuem e envelhecem. No caso dos homens, a produção de espermatozoides perde qualidade. Portanto, quanto mais velhos, mais complicado é conseguir uma gravidez – de fato, a idade é um fator determinante na procriação.

Segundo Luiz Fernando Dale, a mulher nasce com todos os óvulos que vai usar na vida, entre 1 e 2 milhões de óvulos, chega na puberdade e esse número cai para 250 mil, tendo durante sua vida cerca de 500 ciclos menstruais. “Esse número de óvulos é tão grande ao nascer, porque a partir da puberdade, esses ovários vão gastar vários óvulos por mês, e mensalmente o hormônio reclutará um deles para fazer crescer e ovular, enquanto os outros se perdem. Isso faz com que ao longo da vida, a mulher tenha um estoque, um gasto e um fim de óvulos. Esse fim, é na menopausa, quando os óvulos acabam”.

A boa notícia, conforme informa o responsável pelo Ambulatório de Reprodução Humana do IFF/Fiocruz, Luiz Fernando Dale, é que “hoje existem exames que podem mostrar como está a reserva desses óvulos nos ovários, não com números, mas se a reserva é pequena, média ou grande, permitindo orientar a paciente”.

Por outro lado, também é necessário considerar as possíveis intercorrências que uma pessoa pode ter durante a vida. “Algumas cirurgias, tratamentos e quimioterapias podem destruir parte desses óvulos, mas o importante é saber que enquanto a mulher estiver tendo menstruação regular, não importa se esse ovário baixe 100, 50, 20 ou dois óvulos, nesse cenário um ovário vai estar sempre ovulando, então a quantidade não seria um grande problema para engravidar, o que pode incidir demais na conquista dessa gravidez é a qualidade do óvulo, e isso já responde a parte genética”, esclarece Dale.

As alterações genéticas podem provocar insucessos, tais como: não há fertilização; a mulher fertiliza, mas não engravida; ela engravida, mas aborta de forma espontânea ou pode vir a nascer um bebê com malformação. “Isso pode acontecer em qualquer idade, mas o avançar da idade aumenta essa probabilidade ao ponto que, uma mulher de 30 anos, tenha cerca de 30% dos embriões formados alterados, enquanto uma mulher de 46 anos, talvez esteja com todos os seus embriões alterados. Por isso, no caso das mulheres, a idade é um fator de muita importância para as chances de gravidez. Em pacientes com mais de 30 anos, a chance de engravidar cai notavelmente, pois quanto maior a idade, menor a qualidade do óvulo”, finaliza o especialista.

Por isso, é fundamental conscientizar a sociedade sobre o planejamento reprodutivo e o cuidado da saúde sexual e reprodutiva, a fim de aumentar as chances de prevenir qualquer caso de infertilidade com tempo.

Para mais informações sobre o assunto, clique aqui e assista ao mais recente “Encontro com Especialistas” do Portal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz, que abordou o tema “Infecções genitais e Infertilidade”, com participação de Luiz Fernando Dale e da assistente social do Instituto, Ana Lucia Tiziano.

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Faça Aqui Download do Livro do Dr. Dale – “Crescei e Multiplicai-vos”

Crescei e Multiplicai-vos e se não der certo – Tudo que você precisa saber sobre Fertilidade

O livro divide um pouco da experiência de mais de 30 anos na área da Reprodução Humana do especialista Dr. Luiz Fernando Dale.
Quando nos deparamos com uma dificuldade na vida, a primeira atitude é de medo, ansiedade, tensão. Neste momento cada indivíduo reage de uma maneira. Uns enfrentam com coragem e determinação, outros paralisam diante da situação e alguns se fecham e recuam. Muito desse medo acontece por falta de informação ou por preconceito. Quando nos tornamos cientes ou familiarizados com um assunto, ele passa a não ser mais um bicho de sete cabeças.
No livro são abordadas as dúvidas mais frequentes sobre reprodução humana de uma de forma coloquial e direta e faz com que o passo a passo de um tratamento de fertilidade para o casal seja desmistificado.
Nos capítulos veremos também um pouca da trajetória profissional do Dr. Luiz Fernando Dale e nos emocionaremos com histórias reais de mãe e pais que conseguiram realizar os seus sonhos.

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Dr. Luiz Fernando Dale
Médico – Especialista em Reprodução Humana
Formado em 1976, no RJ, especialização em ginecologia na PUCRJ. Em 1978/80, especializou-se em Medicina da Reprodução, pela Universidade de Paris V, e trabalhou neste período como assistente do Professor Jean Cohen, no Hôpital de Sèvres, em Paris. Fez parte da equipe que trabalhou com os primeiros casos de fertilização in vitro, na França, logo após o anuncio do nascimento do 1º bebê de proveta do Mundo (Louise Brown-1978). Em 1981, estagiou no serviço de Reprodução Humana do John Hopkins (Baltimore – USA). Ao retornar ao Brasil foi um dos pioneiros da nova especialidade, a Medicina da Reprodução. É Diretor da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, Membro da American Society for Reproductive Medicine desde 1983, da Societé Française de Gynecologie desde 1987 e Membro da European Society of Human Reproduction and Embriology desde 1997.

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Idade e Fertilidade

Dr. Luiz Fernando Dale

Como a idade afeta a capacidade de uma mulher engravidar e sustentar uma gravidez?

• A idade da mulher é um dos fatores mais importantes que afetam, se ela é capaz de conceber e dar à
luz uma criança saudável. Isto é devido a várias mudanças que são uma parte natural do
envelhecimento:
• O número e a qualidade dos óvulos (reserva ovariana) diminuem natural e progressivamente a partir
do momento em que a mulher nasce até o momento em que atinge a menopausa. Este declínio é
gradual a partir de seus 35, mas acelera rapidamente após seus 40 anos.
• Não só é mais difícil engravidar (conceber), mas aborto e anormalidades cromossômicas na criança
(como síndrome de Down) são mais comuns em mães mais velhas.
• Miomas, endometriose, e alterações tubárias são mais comuns e podem afetar a fertilidade.
• As mulheres que engravidam em uma idade mais avançada têm um risco mais elevado das
complicações durante a gravidez, tal como o diabetes gestacional e o preeclampsia.

Como a idade afeta a capacidade do homem de produzir uma gravidez?

Uma diminuição na fertilidade de um homem parece ocorrer mais tarde na vida do que na fertilidade de
uma mulher. Em seus 40, os homens experimentam mudanças em seus espermatozoides que podem
causar problemas com fertilidade e problemas cromossômicos / desenvolvimento com prole. Esta
correlação com o homem até hoje é colocada em duvida por muitos especialistas.

Quando devo começar a fazer perguntas?

Casais onde a mulher é menor de 35 anos devem pedir uma avaliação de fertilidade se eles não foram
capazes de conceber após um ano de tentativa (relações sexuais desprotegidas). Casais em que a
mulher tem mais de 35 anos devem procurar avaliação se não tiverem sido capazes de conceber após
seis meses.

Que outros fatores podem causar um declínio em minha fertilidade?

Se você tem qualquer um dos seguintes fatores de risco, você pode considerar procurar
aconselhamento antes do descrito acima:
• História familiar (mãe ou irmã) com menopausa precoce (antes dos 50 anos)
• História do tabagismo em qualquer parceiro
• Cirurgia ovariana prévia
• Exposição à quimioterapia ou radiação para tratar câncer em qualquer dos parceiros
• Redução do tempo entre períodos
• Períodos ignorados ou ignorados
• História de lesão nos testículos
• A exposição a produtos químicos tóxicos (certos pesticidas ou solventes)

Se um casal tem um problema médico óbvio que afeta a sua capacidade de conceber, tais como
ausência de períodos (amenorreia) ou períodos irregulares, disfunção sexual, história de doença pélvica
ou cirurgia prévia, eles devem começar a avaliação de infertilidade imediatamente.

Como podem testar minha reserva ovariana?

O número de seus óvulos (reserva ovariana) pode ser estimado usando exames de sangue para os
níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH) ou hormônio antimülleriano (AMH). Um ultrassom às
vezes é usado para contar o número de folículos (contagem de folículos antrais [AFC]). Não há um
único teste que mede a reserva ovariana perfeitamente. A qualidade, não há teste possível. O que
temos é a correlação de determinada idade com taxas de gestação.
Como eles podem testar a contagem e a qualidade do meu esperma?

Durante a análise do sêmen, a ejaculação de um homem é examinada para medir o número, forma e
movimento do esperma. O exame deve ser realizado em laboratório especializado. O exame em
laboratórios de analise clinica comum, costumam oferecer resultados dúbios. .

É possível diminuir ou reverter o envelhecimento reprodutivo?

Não. No entanto, comer bem, fazer exercícios regularmente, dormir o suficiente, evitar fumar e adotar
um estilo de vida que reduz o estresse pode melhorar sua saúde geral. Estudos sugerem que fumar,
dieta e estresse pode ter um impacto na qualidade dos óvulos / esperma e podem acelerar a
menopausa. No entanto, apesar dos nossos melhores esforços para abrandar ou inverter o processo, a
melhoria da saúde não compensa o declínio natural na fertilidade feminina, que pode ocorrer muito
mais cedo do que a maioria das mulheres espera.
Espermatozoides estão sendo produzido continuamente, e levam cerca de 3 meses para amadurecer.
Mudanças no estilo de vida e na exposição podem mostrar na qualidade do esperma dentro de alguns
meses. Ao contrário dos homens, uma mulher nasce com todos os seus óvulos, por isso não existem
métodos / tratamentos para crescer mais ou óvulos novos ou preservar a qualidade dos óvulos que
permanecem. Portanto, é importante falar sobre planejamento familiar com um profissional de saúde,
mesmo que você não esteja pensando em engravidar imediatamente. Isso pode diminuir a chance de
ter dificuldades mais tarde.

Existe uma abordagem médica para melhorar a minha fertilidade?

Sim. Existem estratégias médicas que podem maximizar a chance de conceber. Eles estão focados em
obter o óvulo e o esperma juntos no melhor momento para a concepção de ocorrer. Essas estratégias
podem incluir “lavagem” esperma, inseminação intrauterina (IUI), fertilização in vitro (FIV), ou tomar
medicamentos de fertilidade. Estas abordagens podem ser úteis, mas eles não podem reverter o
processo de envelhecimento natural do ovulo ou esperma.

Que outras opções estão disponíveis?

Homens e mulheres que querem atrasar ter um filho até o final dos anos 30 ou início dos anos 40
podem considerar métodos para preservar sua fertilidade. Uma maneira é congelar esperma, óvulos ou
embriões. Nos homens, a coleta de esperma é geralmente um processo rápido, não invasivo, simples e
criopreservação de espermatozoides está bem estabelecida. Uma mulher deve submeter-se à
recuperação do ovulo como na FIV (para obter mais informações sobre a congelar de óvulos, (consulte
o nosso site em congelamento de óvulos). O congelamento de embriões está bem estabelecido e
geralmente tem mais sucesso do que o congelamento de ovos não fertilizados, mas exige que a mulher
tenha um parceiro masculino ou use esperma de doador.
A única outra opção para homens e mulheres que já são inférteis é usar esperma, ovos ou embriões
doados por outro homem, mulher ou casal. Usando gametas ou doados, fazem com que a chance de
uma gravidez bem sucedida o mesmo que para a pessoa que doou os gametas, levando-se em
consideração a idade da doadora.
Para obter mais informações sobre sua fertilidade, é importante falar com seu provedor de saúde mais
cedo para planejar sua futura saúde reprodutiva.

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Por que eu gostaria de congelar meus óvulos?

Dr. Luiz Fernando Dale

À medida que as mulheres envelhecem, podem ter dificuldade em engravidar (conceber) com um bebê saudável. As mulheres nascem com cerca de 1-2 milhões de óvulos. A maioria dos óvulos morre naturalmente (assim como a forma como perdemos pele e células ciliadas todos os dias).

No momento em que uma menina atinge a puberdade, ela é deixada com cerca de meio milhão de óvulos. À medida que envelhece, especialmente quando as mulheres entram entre os 30 e 40 anos, os óvulos desaparecem mais rapidamente. Além disso, os óvulos que permanecem podem ser menos capazes de levar a uma gravidez saudável devido aos efeitos de idade normais sobre a qualidade dos ovos.

Biologicamente, é mais fácil obter uma gravidez antes dos 30 anos. No entanto, devido a razões profissionais, sociais ou de saúde, uma mulher pode não estar pronta para engravidar naquele momento e ela pode querer adiar ter um filho até que seja o momento certo para ela. Compreendendo o efeito da idade normal na fertilidade futura, estas mulheres podem procurar tratamentos para congelar óvulos a fim de serem conservados para o potencial uso no futuro.

O que envolve o congelamento de óvulos?

O processo de tratamento real é semelhante à primeira parte do processo de fertilização in vitro (IVF) usado para tratar alguns pacientes com infertilidade. Resumidamente, uma mulher teria 10-12 dias de injeções diárias para estimular um grupo de seus óvulos para amadurecer e desenvolver. Durante este tempo, os níveis sanguíneos e ultrassons será feito para rastrear sua resposta aos medicamentos. Para remover os ovos maduros, a mulher seria então submetida a um breve (15-30 minutos, tipicamente) procedimento ambulatorial, geralmente sob anestesia leve para colher os ovos. Uma vez removido e inspecionado por um cientista treinado, um embriologista os ovos utilizáveis? Podem ser congelados indefinidamente.

Meus óvulos congelados garantirão um bebê futuro?

Não. Mesmo em mulheres mais jovens (ou seja, <38 anos de idade), a chance de que um ovulo
congelado vai render um bebê no futuro é de cerca de 12%, por ovulo. À medida que as mulheres
envelhecem e a qualidade do ovulo diminui, a taxa de prenhas por ovulo congelado cai mais.

Existe um limite de idade após o qual eu não deveria congelar óvulos?

Antes de iniciar um ciclo de congelamento, uma mulher precisa falar com um especialista em fertilidade (endocrinologista reprodutivo) que irá oferecer exames de triagem (sangue e ultrassom) para determinar se o congelamento é adequado para ela.

Cada mulher é diferente em relação aos efeitos da idade sobre a sua fertilidade, tenha em mente; Algumas mulheres em seus 40s adiantados não sofrem a infertilidade. Entretanto, a maioria de peritos concorda que o congelamento ovo eletivo é o mais bem sucedido para a mulher mais nova do que 38 anos de idade.

Se eu tiver óvulos congelados, isso significa que posso atrasar a começar a ter uma família até que eu seja muito mais velho?

Entender que os ovos criopreservados não são uma garantia de um bebê futuro, uma mulher deve começar a tentar conceber assim que se sentir “pronta” e capaz. Uma preocupação é que uma mulher pode ter um senso de “segurança falsa” se ela congela óvulos. Ela pode atrasar suas tentativas de conceber até que ela seja muito mais velha (enquanto ela poderia ter começado a tentar em uma idade mais precoce, com maior sucesso, se ela não tivesse congelado óvulos em primeiro lugar). Além de pensar sobre as taxas de sucesso do uso de óvulos congelados, as mulheres também devem compreender os potenciais riscos médicos e preocupações psicossociais da paternidade em uma idade avançada.

Meu seguro cobrirá congelamento de óvulos?

A maioria dos planos de seguro não cobre o congelamento eletivo de ovos. No entanto, para os
pacientes com alto risco de menopausa prematura (menopausa antes de 40) – ou seja, pacientes prestes a sofrer certos tratamentos contra o câncer – alguns seguros podem oferecer cobertura parcial ou completa, ou a justiça poderia obrigar os planos a cobrir.

Quais são os custos envolvidos?

Os custos podem ser divididos em 3 grandes fases:
1. Consulta, medicação, recuperação de óvulos
2. Armazenamento de óvulos até o uso (geralmente uma taxa anual)
3. Fertilização in vitro futura e Transferência dos óvulos para a gravidez

Pontos chave:

• Uma mulher que não está pronta para ter um filho pode optar por congelar óvulos para tentar
preservar sua capacidade de ter um filho mais tarde.
• Congelar óvulos não é uma garantia de poder ter um filho mais tarde.
• Nem todo mundo é um candidato para congelamento de ovos.
• Congelamento de óvulos normalmente funciona melhor para aqueles em seus 20 anos para o início dos anos 30. Acima de 35 anos, o paciente devera saber a chance exata de fertilização e resultado de gravidez, na idade em que está.

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