Já há muitos anos, a Clínica Dale, trabalha com ovodoação compartilhada, útero de substituição e Banco de esperma.
Todo o casal em que a mulher tenha menos de 35 anos é oferecido a participação no programa de ovodoação compartilhada. Daí, a primeira pergunta: Porque uma mulher aceitaria doar seus óvulos? Por duas razões, ou seja, diminuir o custo financeiro do tratamento, e para muitas, a sensação de poder ajudar alguém na mesma situação, mas sem outra chance com os próprios óvulos.
Como funciona a seleção de doadoras? Com o aceite para participar, a paciente preenche um questionário com dados próprios de saúde, e de seus familiares. Realiza uma triagem de sangue para infecções, hormônios, e analise genética. Fazemos uma avaliação da parte emocional, para termos uma idéia da compreensão do ato que esta se dispondo a realizar.
A indicação de FIV da doadora só poderá ser por causa masculina ou anatômica, jamais por causa ovariana ou endometriose.
Passado este crivo inicial, iremos procurar em nosso arquivo de receptoras, o pareamento com grupo sanguíneos do casal (para maiores opções), cor do cabelo, pele, olho e estatura. Com a fotografia do casal receptor e da doadora, procuramos parear algumas semelhanças de fisionomia, ou regionalismo.
Definido o pareamento o casal será contactado, para começar o tratamento. Não seria necessário salientar que todo o tratamento é absolutamente anônimo, sendo que nem o resultado de gestação de uma ou outra será fornecido. Este sigilo entra no rol do sigilo medico inviolável, protegido por lei.
O tratamento da doadora, será exatamente igual a um tratamento de Fertilização in Vitro, já de indicação previa do paciente. A única diferença será em relação aos óvulos obtidos, no qual metade será doado, sendo fecundado com o esperma da receptora. A outra metade fecundado com esperma do marido da doadora.
A receptora terá seu útero preparado em paralelo a doadora, para que no momento da coleta dos óvulos, o útero esteja com endométrio adequado para transferência de embriões.
Engravidando a doadora, faz-se a manutenção desta, com Progesterona e Ácido fólico ate 12 semanas, período em que o ovário estaria produzindo hormônios. Após este período, a placenta assume a produção hormonal, e o suporte progestacional, não é mais necessário.
A receptora, como não teve seus ovários trabalhando, devendo então ser reposta com Estrogênio e Progesterona, até a 12ª semana, e após poderá suspender sem riscos. A gravidez após esta data é autônoma até o final, sendo suportada pela placenta apenas.
O programa de doação dos óvulos obtém uma boa chance de gestação, em torno de 40 a 45% dependendo da idade da doadora. A transferência embrionária, só pode ser de no máximo dois embriões, visto que pela norma: até 35 anos só podemos transferir até dois. A idade é do ovulo (doadora) e não do Útero (receptora).
O programa de ovodoação de nossa clinica, é bastante ativo, mas infelizmente o numero de receptoras é sempre maior. Razão para isto, é que a população que procura tratamento para fertilidade, hoje em dia, está na sua maioria, acima dos 35 anos de idade. Com isto o numero de doadoras é sempre menor do que o numero de receptoras.
No Brasil é proibido a doação simples de óvulos de mulheres que não se submeterão a um tratamento de fertilidade. Esta medida, foi tomada, buscando evitar o comercio de óvulos. Mulheres que fariam o tratamento com intuito de receber uma compensação financeira por isto.
Útero de Substituição:
Tratamento indicado para mulheres que nasceram sem o útero ou cirurgicamente o retiraram, ou ainda aquelas, em razão de alguma doença, não poderiam gestar. O Conselho Federal de Medicina permite que este tratamento possa ser feito entre parentes até 4* grau. Mas muitos casais não tem parentes dispostos, ou com saúde e idade para tal.
Quando o casal, não tem a quem recorrer para o útero de substituição aparentado, poderia através de seu medico, solicitar ao Conselho Regional de Medicina, a possibilidade de útero de substituição não aparentado. O profissional elabora um documento, com vários pré-requisitos, apresentando ao Conselho a razão do pedido, e a avaliação física, emocional da pessoa que será o útero de substituição. O tema após deliberação, sendo aprovado, poderá ser então realizado. Importante é que conste sempre a inexistência de compensação financeira da mulher portadora.
Banco de Esperma:
Há muitos anos trabalhamos com o Banco FARIFAX CRYOBANK, nos Estados Unidos. Além da vasta gama de informações sobre o doador, o Fairfax é hoje reconhecido como o Banco que mais exames faz nos doadores. A avaliação é extremamente criteriosa, utilizando de testes especializados, que eliminem as probabilidades negativas de um doador. Exemplo: doadores de raça judia fazem ao menos sete testes genéticos, para excluir doenças ligadas a raça.
Além das informações as amostras permitem o uso tanto em inseminação artificial como in Vitro, Aumentando a gama de escolha dos tratamento.