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INSEMINAÇÃO CASEIRA – Entenda os Riscos e Cuidados Necessários

Segundo a mídia, o número de mulheres solteiras e homoafetivas que vem se utilizando da Inseminação Caseira vem aumentando.
Nosso dever é de alertar a estas mulheres dos riscos que podem correr com este tipo de reprodução caseira.


Infecções: Existem as doenças sexualmente transmissíveis (Sífilis, Gonorreia, Hepatite B e C, HIV, HTLV dentre outras). Um exame de sangue pontual não exime a possibilidade de transmissão de uma infecção. A gonorreia, Clamídia e outras, não são detectadas pelo sangue. Uma infecção adquirida, e no curso de uma gestação, podem trazer consequências graves.


Alterações genéticas: Os exames específicos para prevenir transmissão de alterações, não é feito por estes “doadores (alterações recessivas e estruturais dos cromossomos e doenças familiares). As doenças recessivas, que forem concomitantes na mulher e doador podem levar a um risco de 25% de ter a doença no feto. As estruturais a Síndromes que podem via a nascer, como o DOWN, ou que provocariam abortamentos.


Riscos sociais: Pode este doador vir no futuro, por investigação de paternidade, quere alguma vantagem por ser o pai biológico. Saibam que no Brasil, a norma do CFM, proíbe a doação de óvulos e espermatozoides com identidade conhecida, exatamente para não haver qualquer tipo de vínculo. O contrário é verdadeiro, imaginem que seu filho queira ter contato com u doador conhecido, que já seria pai de inúmeros filhos por este método.


Finalmente qual o interesse de um indivíduo “doar” sêmen a uma estranha. Altruísmo?, Dinheiro?, Perversão?


Os bancos de gametas oferecem avaliações extensas da parte psicológica, genética, infecciosa, dados pessoais e familiares, anonimato. São a forma mais segura para obtenção de uma gestação.

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Dr. Luiz Fernando Dale para o Portal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz Infertilidade: O que pode ser feito?

No contexto do mês da Conscientização da Infertilidade, o responsável do Ambulatório de Reprodução Humana do IFF/Fiocruz, Luiz Fernando Dale, foi consultado sobre este problema de saúde que afeta milhões de pessoas no mundo

Por Mayra Malavé-Malavé (IFF/Fiocruz)

Ao longo de junho, comemora-se no mundo o mês da Conscientização da Infertilidade, com o intuito de trazer à sociedade a reflexão sobre os cuidados com a fertilidade humana, pois os problemas para casais engravidarem é uma condição cada vez mais comum na vida moderna. Então, é necessário sensibilizar a população sobre as formas de cuidar da capacidade de procriação, falar sobre os tratamentos disponíveis para prevenir ou reverter a infertilidade em homens e mulheres, bem como combater os estigmas sociais que possam existir em torno às dificuldades de reprodução humana.

O responsável pelo ambulatório de Reprodução Humana do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Luiz Fernando Dale, comenta que a infertilidade se refere à incapacidade de um casal conseguir engravidar, após um ano de vida sexual sem contracepção.

Conforme a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), no Brasil, cerca de 8 milhões de indivíduos podem ser inférteis.

Dados
Estatísticas internacionais alertam sobre o aumento da infertilidade nos últimos anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade é um problema de saúde global que afeta entre 48 milhões de casais e 186 milhões de pessoas no mundo, o que representa 15% da população total do planeta. Conforme a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), no Brasil, cerca de 8 milhões de indivíduos podem ser inférteis. Dados do relatório do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (Desa), das Nações Unidas (ONU), publicado em 2019, advertem sobre a baixa da taxa global de fertilidade nos últimos anos. A pesquisa reflete uma queda de 3,2 nascimentos por mulher, em 1990, para 2,5, em 2019, projetando a continuidade da baixa da natalidade para 2,2 nascimentos por mulher, em 2050, sendo que é necessário um nível de fecundidade de 2,1 nascimentos por mulher para evitar o declínio da população.

Detecção
Embora esses dados sejam preocupantes, em contrapartida, a reprodução humana é um dos ramos da medicina com mais avanços significativos nas últimas décadas. Sobre o processo da avaliação inicial do casal com dificuldades de fertilidade, Luiz Fernando Dale explica. “A pesquisa é feita com base em três pilares: a avaliação da ovulação, a avaliação do esperma e a avaliação do caminho que eles vão percorrer para se encontrar, ou seja, do útero e das trompas de falópio. Nesse sentido, temos exames específicos para cada um desses segmentos: fazemos um estudo hormonal, para ver a parte ovulatória, um espermograma, para avaliar a quantidade e qualidade do esperma, e uma radiografia das trompas de falópio, para saber se essas trompas são permeáveis, se esse útero tem ou não algum problema. Vários outros exames também podem ser feitos a partir desses três primeiros, dependendo de cada resultado, o especialista em reprodução humana indicará determinado tratamento ou determinada forma de suplantar a infertilidade”.

Causas
A infertilidade pode ser causada por muitas razões, sejam fatores masculinos, fatores femininos, uma combinação de ambos e, inclusive, às vezes é possível não saber o motivo da infertilidade, o que é chamado de ‘infertilidade idiopática’. De qualquer forma, tanto em mulheres quanto em homens, fatores ambientais e de estilo de vida (como tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade e exposição a poluentes ambientais) têm sido associados a menores taxas de fertilidade.

Para descobrir o que está causando os problemas de fertilidade, a orientação de Luiz Fernando Dale é consultar sempre um médico especializado em reprodução humana. “Às vezes, os pacientes procuram um ginecologista, mas, em geral, o ginecologista talvez não tenha o conhecimento aprofundado da reprodução humana, ele é capaz de dar uma orientação, mas quando se aprofunda na pesquisa e no tratamento, talvez não seja a área de foco desse profissional. Do lado masculino, a maioria dos urologistas são cirurgiões com foco em rins, bexiga e próstata, raramente tem urologistas que se ocupam da parte de reprodução. Por isso, o conselho é após consulta com o ginecologista ou urologista, procurar o referenciamento médico para o especialista em infertilidade, que se ocupará de analisar o casal que está tentando engravidar para indicar o melhor tratamento”.

Hoje, para reverter a infertilidade os especialistas em reprodução humana contam com: tratamentos clínicos, cirúrgicos e laboratoriais.

Tratamentos
Os tratamentos, baseados nos três segmentos antes abordados, serão indicados após um diagnóstico claro. “Muito se fala sobre ‘esterilidade sem causa aparente’ ou ‘infertilidade idiopática’, mas nesse grupo de casais é possível que estejam em falta de algum determinado exame, ou tenham feito algum exame que foi mal realizado ou que foi mal interpretado, então, certamente a infertilidade idiopática se reduz muito a um pequeno grupo de casais que vão ter esse diagnóstico correto”, explica Luiz Fernando Dale.

Seguindo com os tratamentos, eles podem ser: laboratoriais, cirúrgicos e clínicos. Conforme explicado pelo especialista em reprodução humana do IFF/Fiocruz, os tratamentos clínicos “são aqueles em que são realizadas algumas orientações para indicar alguma medicação para o casal fazer esse tratamento em casa, seguindo as indicações. Os tratamentos cirúrgicos, são aqueles em que procuramos retirar uma obstrução, um impedimento, uma alteração do útero, das trompas ou na cavidade abdominal que estejam impedindo a concepção. Esses tratamentos são feitos através de videohisteroscopia ou videolaparoscopia. Já os tratamentos de laboratórios, são aqueles em que trabalhamos com os espermatozoides e óvulos no Laboratório para que se consiga essa concepção através da inseminação artificial ou da fertilização in vitro”.

Luiz Fernando conta como são realizados os procedimentos de laboratórios. “No caso da inseminação, tendo trompas saudáveis e uma ovulação ocorrendo, são colocados os espermatozoides dentro do útero para assim obter uma probabilidade de gravidez em determinadas indicações. Outro tratamento deste tipo é a fertilização in vitro, que já é um passo além, utilizado em pacientes com diversos diagnósticos e indicações, por exemplo, nos casos de obstruções do caminho, em que o óvulo não consegue encontrar o espermatozoide, então essa fertilização é feita no Laboratório para que o embrião possa ser colocado no útero”, esclarece Dale.

Dr. Luiz Fernando Dale
Dr. Luiz Fernando Dale

Dale comenta sobre os serviços realizados no IFF/Fiocruz. “Temos a possibilidade de tratar os casos de infertilidade clínica, assim como os casos cirúrgicos, mas, infelizmente, hoje na esfera pública do país, os serviços que trabalham com reprodução assistiva nos laboratórios são muito poucos, no Rio de Janeiro não temos, somente alguns outros locais do Brasil, como São Paulo, Minas Gerais, Recife e Brasília contam com serviços públicos que auxiliam a parte do Laboratório de Fertilização”.

“No caso das mulheres, a idade é um fator que influencia as chances de gravidez”, Luiz Fernando Dale, especialista em reprodução humana do IFF/Fiocruz

Idade: fator determinante
Nas mulheres, com o decorrer do tempo, aproximadamente após os 30 anos de idade, as reservas de seus óvulos diminuem e envelhecem. No caso dos homens, a produção de espermatozoides perde qualidade. Portanto, quanto mais velhos, mais complicado é conseguir uma gravidez – de fato, a idade é um fator determinante na procriação.

Segundo Luiz Fernando Dale, a mulher nasce com todos os óvulos que vai usar na vida, entre 1 e 2 milhões de óvulos, chega na puberdade e esse número cai para 250 mil, tendo durante sua vida cerca de 500 ciclos menstruais. “Esse número de óvulos é tão grande ao nascer, porque a partir da puberdade, esses ovários vão gastar vários óvulos por mês, e mensalmente o hormônio reclutará um deles para fazer crescer e ovular, enquanto os outros se perdem. Isso faz com que ao longo da vida, a mulher tenha um estoque, um gasto e um fim de óvulos. Esse fim, é na menopausa, quando os óvulos acabam”.

A boa notícia, conforme informa o responsável pelo Ambulatório de Reprodução Humana do IFF/Fiocruz, Luiz Fernando Dale, é que “hoje existem exames que podem mostrar como está a reserva desses óvulos nos ovários, não com números, mas se a reserva é pequena, média ou grande, permitindo orientar a paciente”.

Por outro lado, também é necessário considerar as possíveis intercorrências que uma pessoa pode ter durante a vida. “Algumas cirurgias, tratamentos e quimioterapias podem destruir parte desses óvulos, mas o importante é saber que enquanto a mulher estiver tendo menstruação regular, não importa se esse ovário baixe 100, 50, 20 ou dois óvulos, nesse cenário um ovário vai estar sempre ovulando, então a quantidade não seria um grande problema para engravidar, o que pode incidir demais na conquista dessa gravidez é a qualidade do óvulo, e isso já responde a parte genética”, esclarece Dale.

As alterações genéticas podem provocar insucessos, tais como: não há fertilização; a mulher fertiliza, mas não engravida; ela engravida, mas aborta de forma espontânea ou pode vir a nascer um bebê com malformação. “Isso pode acontecer em qualquer idade, mas o avançar da idade aumenta essa probabilidade ao ponto que, uma mulher de 30 anos, tenha cerca de 30% dos embriões formados alterados, enquanto uma mulher de 46 anos, talvez esteja com todos os seus embriões alterados. Por isso, no caso das mulheres, a idade é um fator de muita importância para as chances de gravidez. Em pacientes com mais de 30 anos, a chance de engravidar cai notavelmente, pois quanto maior a idade, menor a qualidade do óvulo”, finaliza o especialista.

Por isso, é fundamental conscientizar a sociedade sobre o planejamento reprodutivo e o cuidado da saúde sexual e reprodutiva, a fim de aumentar as chances de prevenir qualquer caso de infertilidade com tempo.

Para mais informações sobre o assunto, clique aqui e assista ao mais recente “Encontro com Especialistas” do Portal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz, que abordou o tema “Infecções genitais e Infertilidade”, com participação de Luiz Fernando Dale e da assistente social do Instituto, Ana Lucia Tiziano.

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Fertilização In vitro RJ

Programa de ovodoação compartilhada, útero de substituição e banco de esperma da Clinica Dale.

Já há muitos anos, a Clínica Dale, trabalha com ovodoação compartilhada, útero de substituição e Banco de esperma.

Todo o casal em que a mulher tenha menos de 35 anos é oferecido a participação no programa de ovodoação compartilhada.  Daí, a primeira pergunta: Porque uma mulher aceitaria doar seus óvulos? Por duas razões, ou seja, diminuir o custo financeiro do tratamento, e para muitas, a sensação de poder ajudar alguém na mesma situação, mas sem outra chance com os próprios óvulos.

Como funciona a seleção de doadoras?  Com o aceite para participar, a paciente preenche um questionário com dados próprios de saúde, e de seus familiares. Realiza uma triagem de sangue para infecções, hormônios, e analise genética. Fazemos uma avaliação da parte emocional, para termos uma idéia da compreensão do ato que esta se dispondo a realizar.

A indicação de FIV da doadora só poderá ser por causa masculina ou anatômica, jamais por causa ovariana ou endometriose.

Passado este crivo inicial, iremos procurar em nosso arquivo de receptoras, o pareamento com grupo sanguíneos do casal (para maiores opções), cor do cabelo, pele, olho e estatura. Com a fotografia do casal receptor e da doadora, procuramos parear algumas semelhanças de fisionomia, ou regionalismo.

Definido o pareamento o casal será contactado, para começar o tratamento. Não seria necessário salientar que todo o tratamento é absolutamente anônimo, sendo que nem o resultado de gestação de uma ou outra será fornecido. Este sigilo entra no rol do sigilo medico inviolável, protegido por lei.

O tratamento da doadora, será exatamente igual a um tratamento de Fertilização in Vitro, já de indicação previa do paciente. A única diferença será em relação aos óvulos obtidos, no qual metade será doado, sendo fecundado com o esperma da receptora. A outra metade fecundado com esperma do marido da doadora.

A receptora terá seu útero preparado em paralelo a doadora, para que no momento da coleta dos óvulos, o útero esteja com endométrio adequado para transferência de embriões.

Engravidando a doadora, faz-se a manutenção desta, com Progesterona e Ácido fólico ate 12 semanas, período em que o ovário estaria produzindo hormônios. Após este período, a placenta assume a produção hormonal, e o suporte progestacional, não é mais necessário.

A receptora, como não teve seus ovários trabalhando, devendo então ser reposta com Estrogênio e Progesterona, até a 12ª semana, e após poderá suspender sem riscos. A gravidez após esta data é autônoma até o final, sendo suportada pela placenta apenas.

O programa de doação dos óvulos obtém uma boa chance de gestação, em torno de 40 a 45% dependendo da idade da doadora. A transferência embrionária, só pode ser de no máximo dois embriões, visto que pela norma: até 35 anos só podemos transferir até dois. A idade é do ovulo (doadora) e não do Útero (receptora).

O programa de ovodoação de nossa clinica, é bastante ativo, mas infelizmente o numero de receptoras é sempre maior. Razão para isto, é que a população que procura tratamento para fertilidade, hoje em dia, está na sua maioria, acima dos 35 anos de idade. Com isto o numero de doadoras é sempre menor do que o numero de receptoras.

No Brasil é proibido a doação simples de óvulos de mulheres que não se submeterão a um tratamento de fertilidade. Esta medida, foi tomada, buscando evitar o comercio de óvulos. Mulheres que fariam o tratamento com intuito de receber uma compensação financeira por isto.

Útero de Substituição:
Tratamento indicado para mulheres que nasceram sem o útero ou cirurgicamente o retiraram, ou ainda aquelas, em razão de alguma doença, não poderiam gestar. O Conselho Federal de Medicina permite que este tratamento possa ser feito entre parentes até 4* grau. Mas muitos casais não tem parentes dispostos, ou com saúde e idade para tal.

Quando o casal, não tem a quem recorrer para o útero de substituição aparentado, poderia através de seu medico, solicitar ao Conselho Regional de Medicina, a possibilidade de útero de substituição não aparentado. O profissional elabora um documento, com vários pré-requisitos, apresentando ao Conselho a razão do pedido, e a avaliação física, emocional da pessoa que será o útero de substituição. O tema após deliberação, sendo aprovado, poderá ser então realizado. Importante é que conste sempre a inexistência de compensação financeira da mulher portadora.

Banco de Esperma:
Há muitos anos trabalhamos com o Banco FARIFAX CRYOBANK, nos Estados Unidos.  Além da vasta gama de informações sobre o doador, o Fairfax é hoje reconhecido como o Banco que mais exames faz nos doadores. A avaliação é extremamente criteriosa, utilizando de testes especializados, que eliminem as probabilidades negativas de um doador. Exemplo: doadores de raça judia fazem ao menos sete testes genéticos, para excluir doenças ligadas a raça.

Além das informações as amostras permitem o uso tanto em inseminação artificial como in Vitro, Aumentando a gama de escolha dos tratamento.

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