Rastreamento do câncer de colo do útero após 65 anos.
Dr. Carlos Dale
Com o surgimento do rastreio do câncer do colo do útero há 40 anos, houve uma diminuição dramática na incidência e da mortalidade por câncer invasivo do colo. Além disso, em 2002, além do teste anual de Papanicolau, a pesquisa do HPV também somou no diagnóstico.
Em 2012, as mulheres que não apresentavam alterações nos 3 últimos exames de citologia ou nos 2 últimos testes combinados (citologia e pesquisa do HPV) dentro do período de 5 anos anteriores a 65 anos, NÃO precisariam mais fazer exames de rastreamento para o câncer do colo uterino, visto que a possibilidade dela vir a ter um câncer seria mínima (prevenção de 1.6 em 1.000 casos de câncer).
Mulheres mais idosas tem um maior falso-positivo nos preventivos por alterações inflamatórias e atrofia consequente a falta hormonal. Estes falso-positivos levariam a um maior número de exames e procedimentos desnecessários.